ALTO MAR
Qual o mistério que se
esconde por trás de tal
e espessa bruma
que se adensa,
condensa
todos os meus maiores temores?
Era comum minha lida,
a rotina minha de cada dia,
e assim, de repente:
você,
que cresce e se apodera de mim
como se me conhecesse há tanto,
me devasta a alma,
e me prediz,
na palma a tua tempestade sutil,
que me escurece o dia
e clareia de terror
o céu escuro
de minha solidão.
À deriva no teu desconhecido oceano,
vencido e só,
naufrago.
-Victor Mariusso
06/04/06
Ouvindo: Charlie Parker - Embraceable You
4 comentários:
Oi, Vitor. Obrigada pela avaliação de minha poesia e pela visita. ;)
Sobre a quantidade de comentários, eu participo de algumas comunidades no orkut que possuem tópicos em que as pessoas visitam a página de algum blog e tem q deixar um comentário. Bom, isso é bom e ruim, pq em meio a algum comentário verdadeiro, terá alugm do tipo: "bom blog" ou "bom poema". Escritos típicos de quem nem leu. :( Mas, por outro lado, podemos conhecer, visitar blogs com bons conteúdos.
Quanto à minha visita aqui, foi e continua sendo um prazer. ;)
"Era comum minha lida,
a rotina minha de cada dia,
e assim, de repente:
você,
que cresce e se apodera de mim"
Isso me faz lembrar da minha pessoa: dentro do meu mundo que é só meu que às vezes é apanhada por uma tempestade contra as quais minhas forças não podem lutar. ;)
Eu escrevia umas paradas dessas, quando gostava de uma menina... enfim, tempo superado! uhahuahuahua
é legal, mas é mto triste...
Sim, sobretudo levando em consideração que quem naufraga sempre é o homem, hauhauha!
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